História
Apesar de em 1970 ter sido criada uma biblioteca com cerca de 4.000 livros, dinamizada pela Fundação Calouste Gulbenkian,
no edifício do antigo "O Nosso Café”, e anteriormente a Câmara já ter
tido uma biblioteca nos Paços do Concelho, só em 15 de novembro de 1986 é
que o Município de Espinho instalou uma Biblioteca Municipal num dos
edifícios do antigo Colégio de N.ª S.ª da Conceição, que entretanto
tinha sido adquirido.
Neste
edifício, foram criadas, à época, as condições necessárias para o
empréstimo domiciliário e a promoção da leitura. Foram organizados
espaços de leitura para as diferentes faixas etárias, houve a aquisição
de uma grande diversidade documental, com a atualização de ferramentas
de trabalho, introdução de equipamento informático, melhorando assim
todo o serviço, incluindo o empréstimo domiciliário e a pesquisa
documental.
Em
15 de outubro de 2004, a Biblioteca Municipal de Espinho transferiu-se
para o Salão Nobre da Piscina Solário Atlântico, e em março de 2005 foi
inaugurada a sua secção infanto-juvenil.
Com
um espaço mais amplo e próximo do centro da cidade e das áreas nobres
de lazer, a B.M.E. conseguiu proporcionar melhores condições aos seus
utilizadores. Foram vários os escritores que passaram por este espaço da
"Bibliopiscina” e que deram vida a momentos culturais gratificantes.
Em
2006 foi criada a Rede de Bibliotecas de Espinho (RBE), constituída
pela Biblioteca Municipal, existindo uma extensão da mesma através da
carrinha Itinerante, e por Bibliotecas Escolares que integram as
diferentes escolas do concelho. Assim, e por forma a articular, promover
e dinamizar a RBE, foi criado o Serviço de Apoio às Bibliotecas
Escolares do concelho de Espinho (SABE).
Com o aumento do número de utilizadores e perante a dificuldade em aceder à sala de leitura por parte de pessoas com mobilidade reduzida, o Município de Espinho, através de um contrato-programa com a DGLAB, construiu um edifício de raiz projectado pelo arquitecto Rui Lacerda onde veio a instalar a nova Biblioteca Municipal.
Com o aumento do número de utilizadores e perante a dificuldade em aceder à sala de leitura por parte de pessoas com mobilidade reduzida, o Município de Espinho, através de um contrato-programa com a DGLAB, construiu um edifício de raiz projectado pelo arquitecto Rui Lacerda onde veio a instalar a nova Biblioteca Municipal.
Integrado
na Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, a Biblioteca Municipal
transferiu-se para este novo edifício, situado em pleno Parque João de
Deus, e abriu ao público em 7 de maio de 2011. Em homenagem ao escritor e
professor José Marmelo e Silva, e no dia do centenário do seu
nascimento, a Biblioteca Municipal de Espinho tomou a designação de
Biblioteca Municipal José Marmelo e Silva.
Este
novo espaço tem promovido e acolhido uma grande diversidade de
iniciativas culturais que pretendem chegar a todos os públicos de
diferentes faixas etárias.
Focada
igualmente na prestação de um serviço de excelência ao nível do
atendimento e da recuperação e disseminação da informação, está a
trabalhar para a elaboração de um catálogo que espelhe as suas colecções
através de um tratamento técnico uniformizado da informação.
Desde
2014 encontra-se reconhecida e integrada na Rede de Bibliotecas
Associadas da UNESCO, atual Rede de Bibliotecas Associadas à Comissão Nacional da UNESCO.